Familinda

Minha pequena e doce Mel

Minha Melissa nasceu na manhã do dia 20/06/2006, uma terça-feira fria com um sol muito tímido, mas cheio de pessoas debaixo dele esperando o grande dia da pequena japinha finalmente chegar.

A Memel chegou mudando tudo pois a nossa preciosa filha chegaria para trazer ainda mais alegria e amor em nossa casa dali pra frente. Por ela deixei de trabalhar fora de casa, e assim aprendi a ser a mãe DELA durante 5 longos e incríveis anos.

Depois ela recebeu uma irmãzinha, a qual fazia festa na barriga  só de ouvir a sua voz. Mesmo não muito feliz depois do nascimento em ter que dividir o papai e a mamãe com um novo serzinho (muito ativa por sinal rs), ela foi e ainda é a melhor irmã do mundo!!!

Ela me emociona a cada vez que ouço que ela diz que sou sua melhor amiga (pra mim e pras amigas também), pois sei que não sou a melhor mãe do mundo e fico imensamente feliz por ela saber disto, dizendo sempre que sou “a mãe mais brava e mais divertida do mundo, isso que importa!”

Amanhã é o dia que completará 11 anos e assim como toda mocinha, tudo mudará novamente. Seus dias de bebê já se foram e o de criança também estão passando… Meu coração se alegra em Deus por saber que ela tem procurado sempre saber do que Ele tem pra ela em seus dias, se suas decisões agradam Sua vontade.

Pra comemorar, hoje esse post do blog é para compartilhar uma redação que ela fez no colégio, motivo de muito orgulho [e lágrimas dos papais babões, claro] quando ouvimos sua leitura, registrando assim mais um momento em que nossa família viveu felicidade!

-> O tema da redação foi “Convivência com as diferenças”, então, antes de ler, imagine o contexto da Mel: ela é uma filha mesticinha de pai japonês com uma mãe morena e gorda. Ela foi a mistura não só de duas pessoas, mas de duas raças e culturas totalmente diferentes.

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Conviver com as diferenças

Conviver significa viver com alguém ou algo, já diferenças significa algo ou alguém que não é igual, então conviver com as diferenças não é nada além de viver com o mundo.

Essa “convivência” nunca foi o que nós pensamos o que é, às vezes diferenças levam a bulling e racismo que várias pessoas acham que isso é a tal da “convivência” (não que seja o jeito certo).

A verdade de conviver com as diferenças é estar em comunhão com as pessoas diferentes como: pobre, rico, feio, bonito, alto, baixo, branco, negro e etc. Mas não é isso que realmente importa, o que importa é não ligar para as diferenças como se fossemos iguais, mas diferentes ou irmãos de outra mãe.

E como o corpo humano, o coração não serve como pulmão, a garganta não serve como o estomago e o osso não serve também como os pelos. E por acaso o coração não faz bombear o sangue para ajudar o pulmão? A garganta não ajuda a levar a comida ao estomago? E o osso não sustenta a pele e os pelos? Pois bem, esses orgãos citados são diferentes não? Mas se perceber são como pequenos detalhes (nós) que vão se ajudando até formar um sistema que faz tudo funcionar e assim vivermos bem e com saúde!

Sendo diferentes ou não, acabamos sendo iguais por dentro de um jeito ou de outro, então  sempre que pensarmos que outra pessoa é feia, é magra, é isso e tra-lá-lá de um jeito ruim devemos pensar que ela é igual a qualquer outro. Afinal, somos seres humanos!

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Meu desejo hoje pra minha filhinha é que ela continue crescendo assim: doce, amada, com um coração sem tamanho, motivo de alegria pra todos que estão em sua vida! Que Jesus seja o centro de todos os seus momentos minha princesa!!!

Mil bjs!

Mamães LetS

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